quarta-feira, 28 de junho de 2017

Já inventaram os ``Novos Trapalhões`` antes



Recentemente tem circulado a notícia de que uma nova versão de Os Trapalhões será lançada no dia 17 de julho no canal Viva, tendo no elenco, além dos Trapalhões remanescentes originais, o filho do Mussum e o Gui Santana, ex Pânico, que para mim foram as melhores opções para integrar a recente versão do quarteto. Os outros dois, Lucas Veloso e Bruno Gissoni, ainda não consigo reconhecê-los como bons sucessores. Não creio que o quarteto merecesse um remake, afinal, em clássico não se mexe, apenas deveria ter seus quadros todos reexibidos na programação do Viva. Esse remake provavelmente veio na onda da Nova Escolinha, que acabou se tornando mais uma homenagem do que qualquer outra coisa. Se essa nova versão vai ficar legal ou não, pouco importa, o que não devemos é nos esquecer que Os Tapalhões já tiveram uma nova versão, mesmo não reconhecida, o que acredito veementemente não ser o único a pensar desse jeito. E essa versão não é nem brasileira.

Big Bang Theory acabou se tornando o quarteto cômico que supriu a ausência de Os Trapalhões na TV que sentíamos desde a infância. Seus personagens não são sucessores oficiais, mas consigo reconhecer características de todos os quatro Trapalhões em cada um deles, o que pode ser coincidência ou não. Pode até mesmo ser que os criadores do seriado americano, Chuck Lorre e Bill Prady, tenham assistido alguns quadros desse nosso humorístico e tenham sido influenciado ao criar a personalidade dos quatro nerds principais, por que não? E com a série ainda em exibição, para que assistir a esse despropositado remake, pergunto eu.

 Didi Mocó x Sheldon Cooper 

Bem ou mal, sendo amado ou detestado, é o personagem principal do quarteto. Antissocial, consegue se divertir sozinho, irritante, cheio de manias, irrita os amigos, deus e o mundo e  mesmo assim acaba tirando proveito dessas qualidades. E é impossível imaginar o seriado sem eles.
 Dedé Santana x Leonard Hofstadter 

Não é tão engraçado como os outros, muitos diriam que são personagens escadas, mas na verdade são tão importantes quanto os demais. Faz o estilo correto, pouco afeito a brincadeiras e gozações, está sempre fazendo duplinha com o personagem principal, mas acaba fazendo papel de trouxa e vítima das maluquices de seus companheiros. 

  Mussum x  Howard Wolowitz

Farrista, mulherengo e contador de histórias. Pelo menos nas primeiras temporadas Wolowitz era assim. Mesmo que não fossem necessariamente sortudos com as mulheres, os dois não perdiam a oportunidade de apreciar o material, se aproximar vez em sempre mesmo as afastando, cheios de truques na manga para tentar impressionar.
Zacarias x Rajesh Koothrappali

Tímido com as mulheres, é também o mais meigo e fofinho dos quatro. Se a princípio sua aparente fragilidade põe em dúvida sua masculinidade, ele não tarda a provar que é sim um admirador do sexo oposto, e até se dá bem de vez em quando... claro que se a moça der em cima dele primeiro, por que não tem coragem nem de iniciar uma aproximação.

E vocês, o que acham da minha teroria?


quarta-feira, 7 de junho de 2017

Melhor filme da DC desde O Cavaleiro das Trevas Ressurge



Não entendo a mania de certos críticos não estarem satisfeitos com nada. De longe Mulher Maravilha é o filme que a DC precisava ter feito há tempos. Depois deste, o segundo melhor foi Batman vs Superman, não a versão para cinema, e sim a estendida. Mulher Maravilha tem todos os componentes que um bom filme de origem de herói deve ter, desde a escolha do elenco, um roteiro funcional e cheio de ação, à muita cena de luta no final, um dos principais motivos de tanto crítico sentir-se incomodado, pois aparentemente pensavam em um filme mais cult que fugisse dos padrões de um filme estilo Marvel, mas devemos lembrar que as cenas de porrada não podiam jamais serem deixadas de lado, e que o filme não é feito apenas para quem sabe tudo dos quadrinhos, e sim é cinema pipoca, entretenimento para toda família. A DC não ia mais arriscar em fazer uma coisa diferente e amargar uma nova derrota. A única reclamação que tenho a esse filme é a falta de cena pós crédito. Além de tudo, é um filme bem diferente por se tratar de uma super heroína, e que, a bem da verdade, nunca teve um filme decente sobre super heroínas, pelo menos não nas últimas décadas. O filme tira de letra sem ser machista, sem sexualizar o gênero feminino, e sem ser feminista, apenas um filme de ação e pouca falação, mostrando que elas não ficam devendo em nada, tirando um e outro comentário sexista inevitável que mostra o quanto os homens podem ser incovenientes. Mais que isso, é um filme que trouxe várias meninas ao cinema as fazendo se interessar em produções cinematográficas de heróis, o que é bem positivo, já que antes crianças que se interessavam por filmes do tipo eram sempre meninos.